Pelotão de Fuzilamento
O ser humano amarrado na estaca de olhos vendados
Peito aberto esperando ...
A vaidade aponta para ele
As falsas seguranças apontam para ele
As manias de grandeza apontam para ele
Os erros apontam para ele
O desprezo apontam para ele
Seus olhos estão escuros
Mas o seu interior está aceso
É inescapável ...
A vaidade , desejos maus , a falsa independência
E outros elementos apontam com suas armas de fogo
É o fim ...
Alguém grita :
"Preparar ...apontar ..." ...
...
Um ser-humano diferente está no madeiro
Não tem vaidade , não tem falsa independência
Vícios , manias , erros ...
Mas tem pureza , sangue , e reconciliação
É de lá que simboliza um grito :
"Despreparar ...desapontar ...Livres !!! "
O pelotão de fuzilamento baixa suas armas
As pedras vão ficando uma a uma no chão
A estaca vampiresca quebra-se
O ser humano está livre !
O pelotão de fuzilamento perdeu ...
Enfim começou ..., o ser livre ...
Post-scriptum
Três dias depois tudo continua para todo o sempre ...
Manoel Veridiano
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